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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Empatia é a chave pro amor ideal.

A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação.
Como amar uma pessoa ? Porque amar alguem ? O que é amar ?
Creio que a resposta para essas e muitas outras perguntas relacionadas estejam na (não tão simples de compreender) empatia. 
Há momentos em que praticamos empatia sem ao menos dar conta de que estamos praticando-a. Por exemplo, quando vemos um filme em que há um determinado personagem pelo qual você se identifica: aflito, nervoso, chorando - Na maioria dos filmes existe um personagem assim - Você se emociona junto com o personagem, porque praticou empatia, ou seja, você se sentiu na pele do personagem, sentiu todas as emoções que ele sentia naquele determinado momento do filme.
É claro que empatia é muito mais que isso, sabendo o que a outra pessoa está sentindo é possível determinar ações das quais a pessoa estará sujeita a fazer, comportamentos, e mais uma gama de coisas, mas não é nisso que eu quero chegar.
Digamos que vivemos em um mundo hipotético em que todo ser humano é capaz de maestrar a empatia. Todos nós compreenderiamos uns aos outros, e se por exemplo, alguem estivesse emocionalmente mal, saberiamos o porquê e como resolver. Essa é a minha idéia de amor ideal, é o amor em toda sua pureza. Pode soar um pouco Hippie tudo isso: Paz e amor. Mas eu gosto de acreditar na possibilidade de que algum dia nós seremos tão psicologicamente desenvolvidos ao ponto de desenvolver a empatia num nível perfeitamente comum à todos.